quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

MÚSICA E ARTE EM JOÃO PESSOA


Escurinho (cantor e compositor - extrema esquerda e Kennedy - atrás)
Ambos músicos da Paraíba em um flagrante da passagem de som em mais um show em João Pessoa

TRIO DE PESO!


Depois de uma reunião que começou muito séria, veio um café e o registro da primeira foto dos apresentadores Paulo Chibata (Forrozão do Chibata), Arlysson Josafá (transmissões da rádio Am) e Joaquim Marinho (Zona Franca.
Peso Pesado!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

O SOM QUE VEM DA FLORESTA


Os seis integrantes do grupo regional Imbaúba buscam inspiração na Floresta Amazônica para compor suas canções. Para isso, eles utilizam o trinado de pássaros, o farfalhar das folhas, as batidas de sapopembas e outros ruídos da vegetação para produzir a música orgânica.
O poeta e músico Celdo Braga, que coordena o grupo, já tinha referências instrumentais em 26 anos de atuação no Grupo Raízes Caboclas, de onde saiu em maio deste ano para criar o Imbaúba.

- Queria desenvolver um trabalho bem regional, que pudesse mostrar um pouco dos encantos da nossa Amazônia. Além disso, queremos chamar a atenção para a preservação do meio ambiente, para os cuidados com a água, com a terra, com o ar e o fogo. Queremos mostrar um novo referencial artístico -, afirmou o músico.
Apesar de a sonoridade ser tipicamente amazônica, a primeira apresentação do grupo ocorreu em solo estrangeiro. “Revelamos esse trabalho na Ilha da Reunião, no Oceano Índico, em agosto de 2007. De lá pra cá, a nossa música se desenvolveu e trilhamos o Brasil com apresentações no Rio de Janeiro, São Luís, Boa Vista, Palmas e Cuiabá”.
Em novembro deste ano, o grupo foi indicado para receber o Prêmio Medalha de Ouro à Qualidade Brasil.

O Imbaúba é formado por Cláudio Nunes (violonista), João Paulo Ribeiro (percussionista), Rosivaldo Cordeiro (arranjador), Roberto Lima e Sofia Amoedo (vocalistas), além de Celdo Braga. Eles lançaram o CD “Mãe da Terra” em outubro deste ano.



Texto: Portal Amazônia

MEMÓRIA DO VERDE


Por Pedro Osmar – paraibano/artista multimídia


Pétalas de cores,folhas de riso largo
florestas de minha vida, rios,árvores, plantios de inteligência.
A cura pela cor, a água pela vida
as pessoas voando no verde liso e prumo de inteligência.
Estamos aqui agora para acender a cor de nossas vidas
em idéias suaves e amáveis de inteligência.
O som dessa cor, dessa luz,dessa gentileza, o som dessa harmonia
que vem para nos abraçar e sorrir é o que nos guia.
E é este saber e sabor que queremos dizer em beijos e abraços
e afagos e carinhos de inteligência.
Somos o fruto dessa manhã que em paz, se revela a manhã do verde
e dos mananciais, a manhã que nos banha com suas águas de inteligência.
Comer o verde, aprender e ensinar o verde no que somos,
porque temos um horizonte a conquistar de inteligência.
Somos o que plantamos, o que amamos, o que ousamos para que todas as flores
estejam unidas e fortes e corajosas na inteligência.
Se você conversa com pássaros e canta junto com eles o sabor da vida iluminada
me ensine! Eu preciso aprender a conviver com essas pessoas de inteligência.
Aprender a amar a natureza como a água ama as pedras que lhe dão caminho
e sossego.
Amar os rios e os frutos desse rio que nos alimenta e ilumina
como pássaros que se nutrem das montanhas que buscam o céu.
Se você sabe o caminho das florestas fechadas, me ensine a abri-la
com a chave do coração de inteligência.
Eu sou aquela semente de paz e alegria, semente que viaja
no bico dos pássaros para alimentar a terra e fecundar o futuro
dessa amabilidade inteligente.
E o que posso dizer aos amigos do verde?
Seja o que Deus quiser.