quarta-feira, 27 de agosto de 2008

SYLVIA TELLES



sylvia Telles, nasceu no RJ em 27 de agosto de 1934 e morreu em 17 de dez de 1966. Cantora. Irmã do compositor e cantor Mário Telles. Mãe da cantora Cláudia Telles.
Iniciou sua carreira profissional em 1955, participando da revista musical "Gente de bem e champanhota", realizado no Teatro Follies (RJ), em que interpretava "Amendoim torradinho" (Henrique Beltrão). Ainda nesse ano, gravou, pela Odeon, o 78 rpm contendo "Amendoim torradinho" e "Desejo" (Garoto, José Vasconcelos e Luiz Cláudio), acompanhada pelo violonista Candinho, com quem se casou. Lançou em seguida mais um 78 rpm com "Menina" (Carlos Lyra) e "Foi a noite" (Tom Jobim e Newton Mendonça), considerado um dos discos precursores da bossa nova. Nessa época, apresentou com Candinho o programa "Música e romance", transmitido pela TV Rio, em que o casal recebia convidados como Dolores Duran, Tom Jobim, Johnny Alf, Garoto e Billy Blanco, para cantar e conversar. Após o nascimento da filha Cláudia, o casal separou-se.

Em 1957, lançou, pela gravadora Odeon, seu primeiro LP, "Carícia", que incluiu "Chove lá fora" (Tito Madi), "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes) e "Canção da volta" (Ismael Neto e Antonio Maria), entre outras.


Fonte: Dicionário MPB

PAULINHO MOSKA


Paulo Corrêa de Araújo.
Cantor,Compositor,Instrumentista (violonista e guitarrista, Ator.
Aprendeu a tocar violão aos 13 anos de idade com o irmão mais velho e, mais tarde, com amigos músicos. Entre 1983 e 1985, estudou teatro na CAL (Casa das Artes de Laranjeiras). Depois de formado, atuou nos filmes "A cor do seu destino", "Um trem para as estrelas", "O mistério do Colégio Brasil", "Kuarup", "PSW", "Ócio" e "O Homem do Ano" (2003). Fez parte de um grupo de estudo sobre filosofia contemporânea, focando principalmente o pensamento de Gilles Deleuze.
Iniciou sua carreira artística como integrante do grupo vocal Garganta Profunda.
Em 1987, formou, com Luis Guilherme e Luiz Nicolau, o conjunto Inimigos do Rei, com o qual gravou LP homônimo em 1989, registrando suas composições "Suzy inflável", "Miss Goodbar", "Crime", "São Business" e "Garotinha do front", todas com Luiz Guilherme, "Mamãe viajandona" e "Apocalipse Joe", ambas com Luiz Guilherme e Luiz Nicolau, e "Uma barata chamada Kafka" (c/Luiz Guilherme e Marcelo Marques), que se tornou o grande sucesso do grupo.
Em 1990, ainda como integrante do grupo Inimigos do Rei, lançou o CD "Amantes da Rainha", contendo suas músicas "Pacto", "Sexo banal", "Deslizo", "Vício", "Terceiro ato (Kéngeren)" e "Animal", todas com Luiz Guilherme, "Coral da Escandinávia" (c/ André Abujamra) e "Carne, osso e silicone" (c/ Luiz Guilherme, Luiz Nicolau, Marcelo Marques, Marcus Lyrio, Marcelo Crelier e Lourival Franco).

Em 1992, partiu para carreira solo, atuando com o nome de Paulinho Moska.


Fonte: Dicionário MPB

ELIANA PRINTES


Grande compositora e intérprete da música brasileira, Eliana Printes apresenta mais um show no Brasil.Dessa vez ao lado de João Pinheiro.
Aos amantes da boa música a oportunidade de conferir o talento dessa amazonense que reside no Rio de Janeiro há alguns anos.
A agenda da cantora está disponível no: www.elianaprintes.com.br

terça-feira, 26 de agosto de 2008

DORI CAYMMI


Dorival Tostes Caymmi, mais conhecido como Dori Caymmi, (Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1943) é um músico brasileiro, filho dos também músicos Dorival Caymmi e Stella Maris.
Irmão da cantora Nana Caymmi e do flautista, cantor e compositor Danilo Caymmi.
O músico reside em Los Angeles, nos EUA, desde o final dos anos 1980.
Dori Caymmi é cantor, compositor e arranjador. Além do pai, sua principal influência é o movimento da bossa nova, tendo iniciado sua carreira nos anos 1960.
Tem Paulo César Pinheiro como uma de seus principais parceiros. A empresa de Quincy Jones, a Quest Records, produziu alguns dos CDs do artista.
Dori Caymmi teve dois de seus CDs nomeados para o Grammy, Influências e Contemporâneos além de ter conquistado dois Grammy Latino, de melhor CD de samba Para Caymmi 90 Anos e de melhor canção brasileira "Saudade de Amar", em parceria com Paulo César Pinheiro.
Dori Caymmi é torcedor do Fluminense Football Club.

Fonte: Wikipedia.org

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO


I O fim da sociedade é a felicidade comum. O governo é instituído para garantir ao homem o gozo destes direitos naturais e imprescritíveis.
II Estes direitos são a igualdade, a liberdade, a segurança e a propriedade.
III Todos os homens são iguais por natureza e diante da lei.
IV A lei é a expressão livre e solene da vontade geral; ela é a mesma para todos, quer proteja, quer castigue; ela só pode ordenar o que é justo e útil à sociedade; ela só pode proibir o que lhe é prejudicial.
V Todos os cidadãos são igualmente admissíveis aos empregos públicos. Os povos livres não conhecem outros motivos nas suas eleições a não ser as virtudes e os talentos.
VI A liberdade é o poder que pertence ao Homem de fazer tudo quanto não prejudica os direitos do próximo: ela tem por princípio a natureza; por regra a justiça; por salvaguarda a lei; seu limite moral está nesta máxima: - " Não faça aos outros o que não quiseras que te fizessem".
VII O direito de manifestar seu pensamento e suas opiniões, quer seja pela voz da imprensa, quer de qualquer outro modo, o direito de se reunir tranqüilamente, o livre exercício dos cultos, não podem ser interditos. A necessidade de enunciar estes direitos supõe ou a presença ou a lembrança recente do despotismo.
VIII A segurança consiste na proteção concedida pela sociedade a cada um dos seus membros para a conservação da sua pessoa, de seus direitos e de suas propriedades.
IX Ninguém deve ser acusado, preso nem detido senão em casos determinados pela lei segundo as formas que ela prescreveu.
X Qualquer cidadão chamado ou preso pela autoridade da lei deve obedecer ao instante. XI Todo ato exercido contra um homem fora dos casos e sem as formas que a lei determina é arbitrário e tirânico; aquele contra o qual quiserem executá-lo pela violência tem o direito de repelir pela força.
XII Aqueles que o solicitarem, expedirem, assinarem, executarem ou fizerem executar atos arbitrários são culpados e devem ser castigados.
XIII Sendo todo Homem presumidamente inocente até que tenha sido declarado culpado, se se julgar indispensável detê-lo, qualquer rigor que não for necessário para assegurar-se da sua pessoa deve ser severamente reprimido pela lei.
XIV Ninguém deve ser julgado e castigado senão quando ouvido ou legalmente chamado e em virtude de uma lei promulgada anteriormente ao delito. A lei que castigasse os delitos cometidos antes que ela existisse seria uma tirania: - O efeito retroativo dado à lei seria um crime.
XV A lei não deve discernir senão penas estritamente e evidentemente necessárias: - As penas devem ser proporcionais ao delito e úteis à sociedade.
XVI O direito de propriedade é aquele que pertence a todo cidadão de gozar e dispor à vontade de seus bens, rendas, fruto de seu trabalho e de sua indústria.
XVII Nenhum gênero de trabalho, de cultura, de comércio pode ser proibido à indústria dos cidadãos.
XVIII Todo homem pode empenhar seus serviços, seu tempo; mas não pode vender-se nem ser vendido. Sua pessoa não é propriedade alheia. A lei não reconhece domesticidade; só pode existir um penhor de cuidados e de reconhecimento entre o homem que trabalha e aquele que o emprega.
XIX Ninguém pode ser privado de uma parte de sua propriedade sem sua licença, a não ser quando a necessidade pública legalmente constatada o exige e com a condição de uma justa e anterior indenização.
XX Nenhuma contribuição pode ser estabelecida a não ser para a utilidade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer ao estabelecimento de contribuições, de vigiar seu emprego e de fazer prestar contas.
XXI Os auxílios públicos são uma dívida sagrada. A sociedade deve a subsistência aos cidadãos infelizes, quer seja procurando-lhes trabalho, quer seja assegurando os meios de existência àqueles que são impossibilitados de trabalhar.
XXII A instrução é a necessidade de todos. A sociedade deve favorecer tom todo o seu poder o progresso da inteligência pública e colocar a instrução ao alcance de todos os cidadãos.
XXIII A garantia social consiste na ação de todos, para garantir a cada um o gozo e a conservação dos seus direitos; esta garantia se baseia sobre a soberania nacional.
XXIV Ela não pode existir, se os limites das funções públicas não são claramente determinados pela lei e se a responsabilidade de todos os funcionários não está garantida.
XXV A Soberania reside no Povo. Ela é una e indivisível, imprescritível e indissociável.
XXVI Nenhuma parte do povo pode exercer o poder do Povo inteiro, mas cada seção do Soberano deve gozar do direito de exprimir sua vontade com inteira liberdade.
XXVII Que todo indivíduo que usurpe a Soberania, seja imediatamente condenado à morte pelos homens livres.
XXVIII Um povo tem sempre o direito de rever, de reformar e de mudar a sua constituição: - Uma geração não pode sujeitar às suas leis as gerações futuras.
XXIX Cada cidadão tem o direito igual de concorrer à formação da lei e à nomeação de seus mandatários e de seus agentes.
XXX As funções públicas são essencialmente temporárias; elas não podem ser consideradas como recompensas, mas como deveres.
XXXI Os crimes dos mandatários do Povo e de seus agentes não podem nunca deixar de ser castigados; ninguém tem o direito de pretender ser mais inviolável que os outros cidadãos.
XXXII O direito de apresentar petições aos depositários da autoridade pública não pode, em caso algum, ser proibido, suspenso, nem limitado.
XXXIII A resistência à opressão é a consequência dos outros direitos do homem. XXXIV Há opressão contra o corpo social, mesmo quando um só dos seus membros é oprimido. Há opressão contra cada membro, quando o corpo social é oprimido.
XXXV Quando o governo viola os direitos do Povo, a revolta é para o Povo e para cada agrupamento do Povo o mais sagrado dos direitos e o mais indispensáveis dos deveres.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

20 ANOS DE CARREIRA


A cantora Márcia Siqueira celebra 20 anos de carreira neste ano e já começou a fazer a festa!
No projeto “Márcia Recebe” que acontece toda quinta-feira no Sax Piano Bar (Av.
Djalma Batista, 1661 – Chapada, Millennium Center) ela divide o palco sempre com um convidado. Nesta quinta, 21 de agosto, dando o ponta-pé inicial das comemorações dos 20 anos de carreira, Márcia convidou diversos artistas para que juntos possam celebrar a data.
Jonilson Reis, o Labamba, será o pianista que vai acompanhar Márcia
Siqueira e seus convidados. No repertório a interprete vai relembrar
músicas do inicio da carreira, quando ainda cantava em bandas de
bailes. O roteiro intercala canções dos seus dois discos "Cantos de
Caminho" (2001) e "Encontrar Você" (2003). E para abrilhantar ainda
mais a noite, Márcia vai cantar algumas das canções do seu mais
recente trabalho "Nada a Declarar", realizado em parceria com
o compositor Rui Machado.
O show inicia às 22h e o couvert artístico é R$ 8 (por pessoa)

CORA - A DAMA DA POESIA





Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, conhecida pelo pseudônimo de Cora Coralina, nasceu em Goiás em 20 de agosto de 1889, às margens do rio Vermelho, em uma casa herdada pela família. Uma das primeiras construções da Vila Boa de Goiás.
Aos quatorze anos ela começa a escrever seus primeiros contos e apesar da pouca idade e de ter cursado somente as quatro primeiras séries, já mostrava uma desenvoltura bastante impressionante.
Em 1910 ela se casa e vai morar no interior de São Paulo. Lá vive por 45 anos.
Depois da morte do marido, Cora dá início a uma batalha para terminar de criar os três filhos e continuar a sustenta-se. Foi doceira, vendeu lingüiça caseira que ela mesma preparava, vendeu livros e escreveu..muito.
Aos cinqüenta anos a poetisa deixa de atender pelo nome de batismo e assume definitivamente o pseudônimo que escolhera anos atrás. Ela mesma, definiu essa fase como a “perda do medo”.
Aparentemente frágil, Cora utilizou-se de situações do cotidiano para construir seu estilo de escrever. E foi justamente o desconhecimento gramatical que fez com que sua poesia se tornasse mais simples enfatizando a mensagem e não a métrica.
Esse jeito de viver na terra natal foi o que permitiu que descobrisse que “...a simplicidade pode ser o melhor caminho para atingir a mais alta riqueza de espírito..”


Aninha e suas pedras

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.

Cora Coralina (Outubro - 1981)


fonte: Wikipedia.org

terça-feira, 19 de agosto de 2008

ARACY DE ALMEIDA


Nasceu no RJ no dia 19/08/1914 e morreu no dia 20/06/1988.
Juntamente com Marília Baptista é apontada como a melhor intérprete da obra de Noel Rosa. Nasceu e cresceu no Encantado, bairro do subúrbio do Rio de Janeiro. Seu pai, Baltasar Teles de Almeida, era chefe de trens da Central do Brasil. Ainda jovem, cantava no coro da igreja Batista da qual seu irmão Alcides era pastor. Menina pobre, desde os tempos de criança sonhava em ser cantora de rádio, o que acabou acontecendo a partir de seu encontro com o compositor Custódio Mesquita, para quem cantou "Bom dia, meu amor", de Joubert de Carvalho e Olegário Mariano. Durante essa década vai morar em São Paulo, onde reside por 12 anos (1950-1962). Foi casada com o goleiro de futebol Rei (José Fontana), que jogou no Vasco e no Bangu, entre as décadas de 1930 e 1940, mas o casamento durou pouco tempo. Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava por leituras de psicanálise, além de ter em sua casa quadros de importantes pintores brasileiros como Aldemir Martins e Di Cavalcanti. Os que conviviam com ela, na intimidade ou profissionalmente, a viam como uma mulher lida e esclarecida. Tratada por amigos pelo apelido de "Araca", dela Noel Rosa disse, em 1933, numa entrevista a Orestes Barbosa, para "A Hora": "Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta com exatidão o que eu produzo".


FONTE: www.dicionariompb.com.br

FRANCISCO ALVES - O REI DA VOZ




Filho do imigrante português José Alves, que se tornou dono de um bar na Rua do Acre, onde nasceu e se criou. Teve quatro irmãos, entre os quais, José, conhecido por Juca, que morreu durante a epidemia de gripe espanhola e Ângela, a mais velha e que o presenteou com uma guitarra, seu primeiro instrumento musical.
Desde cedo ganhou o apelido de Chico que o acompanhou por toda a vida. Começou a trabalhar cedo, como engraxate na Rua Evaristo da Veiga, para onde a família se mudou com dificuldades financeiras. Por essa época, costumava acompanhar os ensaios da banda de música do batalhão da Polícia Militar situado na mesma rua onde morava. Em 1916 empregou-se na fábrica de chapéus Mangueira onde ficou por pouco tempo indo trabalhar em seguida na fábrica de chapéus Júlio Lima. Em 1918 começou a trabalhar como chofer de táxi. Com a morte do pai e o casamento das irmãs, passou a morar sozinho com a mãe. Em 1920 casou-se com Perpétua Guerra Tutóia, a quem conhecera num cabaré na Lapa. O casamento, que foi feito contra a vontade da família, durou pouco tempo.
Pouco depois conheceu a atriz Célia Zenatti, com quem se casou e viveu por 28 anos. Durante alguns anos, mesmo já atuando como cantor e com diversos discos gravados, continuou trabalhando como chofer de táxi.
Decidido a ser cantor, fez seu primeiro teste com o maestro Antônio Lago, pai do ator Mário Lago. Foi aprovado, mas ainda assim preferiu tomar aulas de canto com o barítono Sante Athos por um período de três meses.. Em 1948, apaixonou-se por Iraci, sua companheira dos últimos quatro anos de vida.
Morreu em 1952, vitimado por um acidente na Estrada Rio-São Paulo. Voltando de uma viagem à capital paulista, tendo ao lado o amigo Haroldo Alves, o carro (um Buick) por ele mesmo dirigido foi atingido por um caminhão que vinha na contramão e o cantor morreu instantaneamente, próximo à cidade de Pindamonhangaba (SP). No trajeto até o Rio de Janeiro o caixão foi sendo recoberto de flores pelo povo.
“Moleque namorador” e “Vadiagem” foram apenas alguns dos muitos sucessos do Rei da Voz.


FONTE: wwww.dicionariompb.com.br

DIA NACIONAL DO ORGULHO LÉSBICO


Como surgiu.

Era o ano de 1983, fim do último governo militar, com João Baptista de Oliveira Figueiredo, que ficou célebre com a afirmativa de que preferia lidar com cavalos a pessoas. Os donos do Ferro's Bar, bar paulistano que por décadas foi ponto de encontro das mulheres homossexuais de todo o país, não aceitavam que as integrantes do Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF/1981-1990) vendessem seu boletim no estabelecimento, embora permitissem a venda de qualquer outro tipo de material. A repressão contra homossexuais era imensa, mas essa situação que ocorria no mais importante ponto de encontro das mulheres homossexuais revoltava as freqüentadoras.

Indignadas, em 19 de agosto de 1983, as integrantes do GALF articularam uma manifestação de protesto em frente ao bar, com apoio de grupos homossexuais, feministas, de parlamentares( Eduardo Suplicy) e da OAB. Começaram a se juntar na porta do bar, que mantinha um segurança para impedir a entrada de manifestantes. Quem estava ali sabia que poderia aparecer em jornais impressos, na tv ou até apanhar da polícia. Polícia de prontidão, câmeras de TV e de fotógrafos compareceram, e muitas ainda não podiam se expor... O clima era tenso. Após muita discussão com o segurança, alguém conseguiu distraí-lo e abriu a porta. Logo todo o bar ficou lotado com manifestantes. Elas discursaram em cima de cadeiras e foram aplaudidas por todas as presentes. Depois, em negociação com os donos do bar, conseguiram que eles se desculpassem e passassem a permitir a venda e divulgação daquele que era o grande canal de informação das lésbicas.

Um símbolo de luta permanente por respeito

O bem-sucedido happening do dia 19 de agosto marca vários fatos importantes: a data da primeira manifestação lésbica brasileira contra a discriminação, o primeiro apoio de feministas à questão lésbica bem como uma das primeiras coberturas não-preconceituosas dadas pela imprensa nacional ao tema. Evoca igualmente a memória de sua principal articuladora, Rosely Roth, ativista pioneira na política de visibilidade que se tornaria bandeira do Movimento LGBT dos anos 90 em diante.

Fonte: Midiaindependente.org

19 DE AGOSTO - DIA MUNDIAL DA FOTOGRAFIA




Em um mundo completamente imagético como é o nosso hoje, a fotografia está presente em todos os momentos. Seja de câmeras comuns, digitais, de celulares, a imagem se tornou um elemento central nesse mundo midiatizado.
[Daguerreótipo] Mas se hoje a fotografia tem esse lugar de destaque, podendo ser alterada, transformada e manipulada, muito se deve aos inventores deste conceito.
Dois franceses merecem destaque nessa descoberta: Joseph Nicéphore Niépce e Jean Jacques Mandé Daguerre. Niépce foi o precursor, unindo elementos da química e da física, criou a héliographie em 1926. Nesse invento ele aliou o princípio da câmara obscura, empregada pelos artistas desde o século XVI, à característica fotossensível dos sais de prata. Após a morte de Niépce, Daguerre aperfeiçoou o invento, rebatizando-o como daguerreótipo.
[Cartier-Bresson] Por essa época um francês radicado no Brasil, Hércules Florence, desenvolvia também experimentos que levariam ao mesmo resultado. Mas o advento da fotografia foi anunciado ao mundo oficialmente, em Paris, na Academia de Ciências da França, consagrando o Daguerreótipo, em 19 de agosto 1839.
De lá pra cá a fotografia evoluiu muito e foi a grande responsável por apresentar o mundo à humanidade. Mesmo com o surgimento de outras formas de exibição de imagens (cinema, televisão, computador) a fotografia continua sendo a única "capaz de captar a alma humana". Ou, como diria Henri Cartier-Bresson, um dos maiores fotógrafos de todos os tempos "fotografar é captar o momento decisivo".

Texto: Rodrigo Teófilo
www2.portoalegre.rs.gov.br

19 DE AGOSTO - DIA DO ATOR





Nas artes cênicas, o ator ou a atriz é a pessoa que cria, interpreta e representa uma ação dramática baseando-se em textos, estímulos visuais, sonoros e outros, previamente concebidos por um autor, ou criados por meio de improvisações individuais ou coletivas.
Utiliza-se de recursos vocais, corporais e emocionais, apreendidos ou intuídos, com o objetivo de transmitir ao espectador o conjunto de idéias e ações dramáticas propostas; pode utilizar-se de recursos técnicos para manipular bonecos, títeres e congêneres; pode interpretar sobre a imagem ou a voz de outra pessoa.
Ensaia buscando aliar a sua criatividade à do diretor; atua em locais onde se realizam espetáculos públicos e/ou nos diversos veículos de comunicação.
O primeiro ator da história chamava-se Tespis, vivia na Grécia Antiga, no século V a.C. e fundou um movimento teatral conhecido como tragédia grega. No Brasil, o primeiro ator e dramaturgo e a se destacar foi João Caetano. Carioca, nascido em 1808, interpretou clássicos de Shakespeare e Molière, além de autores brasileiros.

Fonte: Editora FTD