terça-feira, 19 de agosto de 2008

DIA NACIONAL DO ORGULHO LÉSBICO


Como surgiu.

Era o ano de 1983, fim do último governo militar, com João Baptista de Oliveira Figueiredo, que ficou célebre com a afirmativa de que preferia lidar com cavalos a pessoas. Os donos do Ferro's Bar, bar paulistano que por décadas foi ponto de encontro das mulheres homossexuais de todo o país, não aceitavam que as integrantes do Grupo Ação Lésbica Feminista (GALF/1981-1990) vendessem seu boletim no estabelecimento, embora permitissem a venda de qualquer outro tipo de material. A repressão contra homossexuais era imensa, mas essa situação que ocorria no mais importante ponto de encontro das mulheres homossexuais revoltava as freqüentadoras.

Indignadas, em 19 de agosto de 1983, as integrantes do GALF articularam uma manifestação de protesto em frente ao bar, com apoio de grupos homossexuais, feministas, de parlamentares( Eduardo Suplicy) e da OAB. Começaram a se juntar na porta do bar, que mantinha um segurança para impedir a entrada de manifestantes. Quem estava ali sabia que poderia aparecer em jornais impressos, na tv ou até apanhar da polícia. Polícia de prontidão, câmeras de TV e de fotógrafos compareceram, e muitas ainda não podiam se expor... O clima era tenso. Após muita discussão com o segurança, alguém conseguiu distraí-lo e abriu a porta. Logo todo o bar ficou lotado com manifestantes. Elas discursaram em cima de cadeiras e foram aplaudidas por todas as presentes. Depois, em negociação com os donos do bar, conseguiram que eles se desculpassem e passassem a permitir a venda e divulgação daquele que era o grande canal de informação das lésbicas.

Um símbolo de luta permanente por respeito

O bem-sucedido happening do dia 19 de agosto marca vários fatos importantes: a data da primeira manifestação lésbica brasileira contra a discriminação, o primeiro apoio de feministas à questão lésbica bem como uma das primeiras coberturas não-preconceituosas dadas pela imprensa nacional ao tema. Evoca igualmente a memória de sua principal articuladora, Rosely Roth, ativista pioneira na política de visibilidade que se tornaria bandeira do Movimento LGBT dos anos 90 em diante.

Fonte: Midiaindependente.org

Um comentário:

DESCASO NA SAUDE PUBLICA disse...

Cuántos hay en el mundo “gay”?

El deseo de muchos de permanecer ocultos y desconocidos como homosexuales hace imposible determinar su número exacto. Se cree que la ciudad de Nueva York tiene una de las más grandes agrupaciones de ellos en los Estados Unidos; el número en esa ciudad se calcula por algunos en 50.000 y por otros en más de cientos de miles. Cuando se le preguntó al Departamento de Policía de la ciudad de Nueva York acerca de la cantidad de homosexuales en su ciudad, dijeron que ‘ni siquiera aventurarían una conjetura.’ Se dice que en una ciudad de Texas de más de 800.000 habitantes hay una comunidad de 50.000 homosexuales, aunque solo 600 homosexuales “conocidos” viven allí.

¿A qué se debe que tantos homosexuales mantienen en secreto su identidad?

Hay muchas razones. Temen que pudieran perder sus trabajos o sus familias que se ejerza una fuerte presión social en contra de ellos. Esos homosexuales están, según el lenguaje del mundo homosexual, “in the closet” (“en su escondite”). No se han manifestado públicamente como homosexuales. Muchos se las arreglan para ocultar su vida secreta aun de sus cónyuges; estos individuos están dispuestos a copular con personas de ambos sexos, lo cual se llama “bisexualidad.”